A alopecia é o nome que se dá para designar a perda de cabelo em regiões em que normalmente ele deveria crescer, em outras palavras, é o termo utilizado para queda de cabelo. Essa queda pode ser no couro cabeludo ou em qualquer outra área do corpo – a queda pode ser percebida em barba, cílios e sobrancelhas também. Para que seja considerado um problema patológico a perda de cabelos no couro cabeludo, é necessário que os fios perdidos estejam acima de 100 por dia.
Para identificar e tratar o problema de forma correta, é indispensável o acompanhamento de um dermatologista.
Em princípio, a alopecia pode ser classificada como cicatricial ou não cicatricial.
Esta forma de alopecia é normalmente desencadeada por alguma patologia e seus sintomas podem variar de acordo com a doença que a motivou.
É importante que seja diagnosticada logo no início, pois embora seja rara, pode causar danos que em alguns casos são irreparáveis para o couro cabeludo, além da perda definitiva dos fios. Por isso o tratamento deve ser iniciado logo no início.
A alopecia cicatricial pode ser primária ou secundária. A primeira tem relação com doenças que podem ser congênitas ou autoimunes, que causam inflamação e destroem os folículos capilares. Pode ser causada também por algum processo infeccioso ou inflamatório.
Algumas causas do problema podem ser: diabetes, líquen plano pilar, alopecia frontal fibrosante, alopecia central centrífuga, celulite dissecante do couro cabeludo.
Já a secundária, pode ser desencadeada por queimaduras, radiação, traumas, produtos químicos, doenças dermatológicas e tumores. Em alguns casos, como quando são causados por graves queimaduras, o problema não pode ser revertido.
A alopecia não cicatricial pode ser de três tipos: areata, androgenética e de tração.
Areata – é essa uma das mais frequentes no sexo feminino. Geralmente se apresenta com a queda de fios em pequenas áreas do couro cabeludo e dificilmente evolui para a perda total dos cabelos. Pode ocorrer em pêlos de outras partes do corpo. A idade não é fator para se manifestar o problema, podendo ocorrer com adultos e crianças de idades diferentes. É causado por alguma alteração no sistema imunológico.
Androgenética – este é um tipo muito comum de alopecia e pode atingir tanto o sexo masculino como o feminino, embora ocorra com mais frequência em homens. Ocorre por uma reação do corpo aos hormônios masculinos, principalmente ao DHT (diidrotestosterona). Isso acontece porque ele age dentro dos folículos que reagem e provocam a morte das células que são as produtoras dos fios. Em muitos casos as mulheres desenvolvem um quadro que recebe o nome de androgênico. Nesse caso, a alopecia se apresenta de forma semelhante ao quadro masculino, mas isso não altera os hormônios que fazem parte do eixo masculino.
Alopecia de tração – esta é uma alopecia que tende a acontecer mais entre pessoas do sexo feminino e é causada, em sua maioria, pela forma de pentear os cabelos. No momento em que são presos, normalmente são puxados com força demais e isso pode trazer danos ao couro cabeludo. O uso do secador também pode ter influência no aumento da queda de cabelos. O local onde mais acontece a queda costuma ser nas têmporas e na área perto da linha da testa, embora ela possa ocorrer em qualquer parte do couro cabeludo.
Coceira
Vermelhidão
Sensibilidade
Ardência
Formação de placas e pústulas
Pele mais lisa em determinados locais.
É muito importante que logo no início dos sintomas, seja procurado um dermatologista para realizar os exames necessários. O médico pode investigar a causa começando por pedir exames que possam detectar possíveis fatores que estejam provocando a queda dos fios. Serão feitos alguns testes, biópsia do couro cabeludo, cultura de secreções e análise dos fios com o uso do microscópio para dar um diagnóstico exato e prescrever o tratamento adequado para cada caso.
A medicação, que deve ser indicada por especialista, pode trazer bons resultados desde que seguida de forma correta. O tratamento, se realizado desde o início, pode interromper a queda.
Outros fatores podem causar a queda de cabelos e em boa parte delas essa queda pode ser apenas temporária. Confira a seguir alguns deles:
Falta de ferro, vitaminas e outros minerais no organismo;
Uso de alguns medicamentos;
Cosméticos e produtos usados em procedimentos estéticos;
Pílulas anticoncepcionais;
Febre alta;
Dieta baixa em proteínas;
Tratamentos contra o câncer;
Infecções;
Hipertireoidismo e hipotireoidismo.
Estudos têm mostrado a relação entre o estresse e a alopecia: a queda de cabelo pode ser agravada ou gerada pelo stress.
De acordo com estudos científicos, o cortisol, que é o hormônio do stress, pode tanto desencadear o início de um processo de queda dos fios capilares, quanto piorar um quadro de alopecia já existente.
Redatora Henri
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