Aspirina Não Previne Doenças Cardiovasculares

Medicamento deixa de ser indicado para prevenção de doenças cardiovasculares.

Estamos vivendo em uma época em que cada vez mais as pessoas têm se preocupado mais com seu estado de saúde. Por isso, procuram sempre por métodos de manter uma vida saudável e assim previnir eventuais doenças e também se preocupam mais em se cuidar, de acordo com as recomendações médicas.Todo mundo conhece alguém que consome aspirina, não é mesmo? Esse comprimidinho durante muitos anos foi consumido como um agente benéfico na proteção contra doenças do trato cardíaco, mas as últimas decobertas sobre a pílula nos informam que a realidade não é bem essa.

Dessa forma, para quem está sempre procurando se informar sobre estas questões uma novidade acaba de surgir em relação ao uso das populares aspirinas. Se você está curioso, continue lendo este artigo e fique por dentro de tudo sobre este assunto.

Durante muito tempo, as recomendações do sistema de saúde pública dos EUA davam a sugestão de que o uso de uma baixa dosagem de aspirina todos os dias poderia proporcionar às pessoas com idade superior a 50 anos uma proteção em relação aos riscos de doenças do coração. Contudo, acaba de surgir uma diretriz nova em relação a isso. A diretriz foi emitida pelo American College of Cardology, em conjunto com a American Heart Association, que traz a informação de que a aspirina não deve ser usada com frequência para que o sistema cardiovascular não seja comprometido, uma vez que não existem evidências que comprovem os benefícios de seu uso diário.

Em outras palavras, as pessoas consideradas saudáveis não necessitam fazer o uso diário da aspirina, nem mesmo quando já passaram dos 50 anos de idade.

Essa mudança que surpreendeu a muitos teve como base estudos realizados no ano passado, mais especificamente 3 artigos que foram publicados no mês de setembro de 2018 no The New England Journal Medicine.

Em um destes artigos foi realizada uma pesquisa com quase vinte mil pessoas que possuiam idade superior a 65 anos e que eram de etnias diversas. Dessa forma, os resultados apontaram que o uso diário da aspirina não beneficiava a saúde destas 19 mil pessoas, e ao contrário, contribuíam para o aumento dos casos de morte.

Diante deste resultado, os dois grupos concluíram que as pessoas consideradas idosas e que possuem um baixo risco, ou seja, aquelas consideradas sem histórico de ataques cardíacos ou de acidentes vasculares cerebral, não precisam da aspirina pois ela ao mesmo tempo que pode não contribuir para problemas cardíacos, pode oferecer aos seus usuários o risco da possibilidade de sangramento gastrointestinal.

Porém, essa situação não pode ser considerada para casos em que as pessoas tiveram AVC- Acidente Vascular Cerebral ou Infarto, ou ainda pessoas que passaram por cirurgia Bypass ou que possuem stent em suas artérias coronárias.

Em outras palavras, essa nova diretriz tem como principal finalidade deixar claro às pessoas que tomar a aspirina não vai impedir que elas desenvolvam problemas cardíacos. Mas essa prevenção depende de outros fatores que se seguidos podem ajudar muito mais essa prevenção. Por isso, é aconselhável que as pessoas possuam um estilo de vida saudável, procurando ingerir o mínimo possível de sal, uma vez que ele é um grande vilão em relação aos problemas do coração. Também é preciso evitar alimentos gordurosos, pois a gordura acumulada faz com que a pressão se altere e o coração trabalhe de forma mais forçada. Além disso, realizar exercícos físicos como caminhada também pode auxiliar nesse cuidado com o coração, considerando sempre as recomendações médicas.

Diante deste estudo, é bem provável que novos estudos sejam realizados em relação à aspirina e assim o seu uso diário seja cortado de forma definitiva da vida de muitos idosos, que tomam este medicamento a fim de obterem uma qualidade de vida melhor e que podem acabar por colocar suas vidas em risco.

Sirlene

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