Câncer de Ovário – Causas, Sintomas, Tratamento

Saiba aqui todas as informações sobre o câncer de ovário.

Assim como a grande maioria, o câncer de ovário também é silencioso. Isso porque os sintomas só aparecem quando a doença já se encontra instalada no organismo, e pode ser confundida com outras doenças.

O câncer de ovário é o terceiro tumor ginecológico mais comum presente nas mulheres, só perde para o câncer de colo do útero e o câncer de mama. Esse tipo de enfermidade se manifesta normalmente nos períodos pós menopausa, mas também pode aparecer em mulheres mais jovens, ainda em fase reprodutiva.

Como a doença se inicia?

Ninguém sabe ao certo o porquê ou como a doença se origina, mas existem alguns fatores de risco que podem aumentar as chances dele se desenvolver em cada organismo. Alguns desses fatores envolvem estilo de vida, como o sobrepeso, a obesidade, idade maior que 50 anos, a genética, portanto pessoas que possuem histórico familiar também estão mais propensas a desenvolver a doença, entre várias outras condições.

Não há nenhum tipo de exame preventivo para detectar o câncer de ovário precocemente, o Papanicolau por exemplo, é específico para examinar apenas o colo do útero, e por isso, as recomendações de fazer exames ginecológicos anuais servem para acompanhar o aparecimento de outras doenças.

O câncer de ovário é considerado um dos mais letais dos tumores ginecológicos e por isso, quanto antes ele for detectado, maior será as opções de tratamento.

Quais os sintomas

O câncer de ovário é assintomático no início, e mesmo depois que já está avançado, seus sintomas podem ser bastante confusos, por se assemelhar a outras enfermidades, como uma indigestão, por exemplo.

Os sintomas da doença mais comum são:

  • Compressão do estômago depois de comer;
  • Sensação de inchaço constante;
  • Inchaço ou dor no abdome e na pelve;
  • Perda de apetite;
  • Gases, constipação, diarreia e outros problemas gastrointestinais;
  • Mudança dos hábitos urinários e urgência para urinar.

Outros sintomas que também podem acometer as mulheres são:

  • Mudança dos hábitos intestinais;
  • Dor no ato sexual;
  • Cansaço;
  • Dor nas costas;
  • Acúmulo de líquido na região da barriga;
  • Perda de peso;
  • Mal estar estomacal e enjoos.

Quando procurar um médico?

Os sintomas do câncer de ovário são bastante abrangentes, mas qualquer desconforto abdominal e mudanças no trato intestinal e urinário, podem ser um sinal de alerta. Ao perceber que algum dos sintomas é persistente, é preciso procurar um médico e começar a mudar os hábitos alimentares.

O quadro precisa de cuidado e precisa ser investigado o quanto antes. Ao descobrir algo grave como o câncer de ovário, dar início aos tratamentos imediatamente é o primeiro passo.

Como é feito o diagnóstico?

Durante a consulta o médico deve perguntar sobre todo o histórico familiar da paciente e fazer os exames físicos, que envolvem uma bateria de exames ginecológicos completa. A apalpação do abdome para verificar se há alguma área endurecida, algum inchaço local, ou acúmulo de líquido na região.

Depois disso, exames laboratoriais como os de imagem, ultrassom transvaginal, pélvico e de abdome total. Em caso de aparecer alguma anormalidade, uma tomografia ou ressonância magnética também podem ser solicitados.

Quais as opções de tratamento

Depois de feito o diagnóstico e determinado qual o grau do câncer de ovário, e o estado e condição de saúde da paciente, o médico traça a melhor estratégia para o tratamento da paciente.

Em estágios mais graves, o primeiro passo é aliviar os sintomas e controlar o desenvolvimento do câncer. Na grande maioria dos casos, há uma combinação de quimioterapia e cirurgia, que pode vir antes ou depois do tratamento.

A cirurgia é de grande porte, já que em casos graves envolve a retirada do útero, os ovários, trompas e toda a cadeia linfática da região, e qualquer outra estrutura que estiver comprometida com o tumor.

Já quando a doença se encontra em estágio inicial, o tratamento também envolve a remoção cirúrgica, combinada a radioterapia e quimioterapia, dependendo do quadro clínico da paciente.

Por Susan NogArt

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