Nos últimos dias uma das principais manchetes mundiais têm sido sobre a infestação do novo coronavírus e a velocidade que esse vírus tem se espalhado.
Os primeiros casos foram registrados na China, nas províncias Hubei e Guangdong, sendo considerado as áreas de maior transmissão. Porém, o surto de coronavírus se espalhou para todas as regiões da China e já atinge outros países.
Conforme atualizações desta sexta-feira (31), são 9.720 casos espalhados pela China e foram confirmados 213 mortes. Há números registrados em 20 países com mais de 105 pacientes infectados.
No Brasil, foi divulgado pelo Ministério da Saúde, 9 casos suspeitos e 43 notificações, porém, nenhum caso foi confirmado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que o novo coronavírus 2019 n-Cov é um alerta de emergência global de saúde e diferentes autoridades e governos devem traçar um plano de ação para combater a doença.
O primeiro coronavírus surgiu na década de 1960 e causou vários tipos de doenças respiratórias. Faz parte de uma família de vírus e foi dado esse nome, devido a presença de estruturas que lembram uma coroa.
Em 2020, foi identificado uma nova cepa da família, o novo coronavírus 2019 n-Cov, com casos de pneumonia, registrados entre o final de 2019 e início deste ano.
Ainda não se sabe ao certo onde ocorreu o início das infecções, mas a hipótese é que tenha ocorrido em um mercado de frutos do mar e animais, na cidade de Hubei, na China. Outra hipótese é que a transmissão tenha sido causada ao ser humano por meio da ingestão da carne de morcegos ou cobras.
O vírus pode ser transmitido com o contato com animais ou contato próximo com pessoas infectadas. A transmissão entre pessoas pode ocorrer por meio de tosse, espirro ou por compartilhar objetos contaminados.
Antes de apresentar os primeiros sintomas, o coronavírus 2019 n-Cov fica incubado no organismo por um período de 5 a 16 dias. Os sintomas podem ser confundidos com os sintomas de gripes e resfriados como:
No entanto a doença pode causar infecções mais severas que podem levar à morte:
Ainda não há nenhum tratamento com remédios ou aplicação de vacinas para a prevenção. Em caso de infecção é necessário que o paciente faça repouso e tome bastante líquido. Em pacientes mais graves, o tratamento é feito por meio de terapia intensiva.
Para se prevenir contra possíveis infecções, é necessário tomar alguns cuidados:
O paciente que se enquadrar em alguns requisitos como, ter viajado para a China nos últimos 16 dias (período de incubação do vírus), ter tido contato próximo com pessoas infectadas ou com suspeita de infecção, além de apresentar todos os sintomas
Lembrando que a atenção e cuidados devem ser redobrados em idosos e crianças, e principalmente em pessoas que sofrem com doenças cardiopulmonares e pessoas com o sistema imunológico prejudicado. Pois há mais probabilidade de infecção em pessoas nessas condições.
Por Erika Balbino
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