A Aids é uma síndrome que acomete indivíduos que foram contaminados pelo vírus HIV. O organismo da pessoa contaminada passa a ter dificuldade de lutar contra as infecções, pois sua imunidade se torna mais deficiente.
Em virtude dessa deficiência, a pessoa fica sucetível a várias outras infecções, como tuberculose, pneumocitose, neurotoxoplasmose, além de câncer do tipo sarcoma de Kaposi (que é um tumor na pele) e linfoma.
O HIV é o nome do vírus que foi assim denominado por significar em inglês "humano immunodeficiency vírus", que traduzindo significa o "vírus da imunodeficiência humana".
Os infectados podem apresentar perda significativa de peso, além de diarréia.
A infecção pode acontecer através de relações sexuais, ou mesmo através de sangue contaminado. Pode ocorrer a transmissão também ao se fazer uso de objetos que sejam compartilhados sem o devido cuidado, como alicates de unha, seringas e agulhas.
A gestante também pode transmitir o vírus durante a gravidez, e mesmo depois do nascimento a transmissão pode ocorrer através da amamentação. É necessário que a mãe contaminada tenha o acompanhamento médico durante toda a gestação para garantir que a infecção da criança não ocorra.
O aparecimento dos sintomas pode demorar a aparecer. Durante a fase mais aguda, os sintomas mais comuns são: surgimento de gânglios, febre, baço inchado e fígado inchados, alterações elétricas do coração e até a inflamação das meninges. Esses sintomas podem ter a duração de três a oito semanas.
Quando a doença está na fase crônica, pode haver distúrbios no esôfago, intestino e no coração.
Como forma de se evitar o contágio é importante que não se compartilhe seringas nem agulhas, que se protejam as mãos com a utilização de luvas sempre que for entrar em contato com ferimentos, fazer a testagem do sangue a ser utilizado em transfusões e fazer o uso de preservativos sempre que for manter relações sexuais.
A gestante que está acometida pelo vírus terá de fazer tratamento com anti-virais, evitando assim que possa transmiti-lo para o feto. Além disso, não é recomendável amamentar seu filho após o nascimento.
A pessoa portadora do vírus, caso não receba o tratamento adequado, vai aos poucos perdendo sua imunidade mesmo que ela seja assintomática, porque o vírus ao se multiplicar vai destruindo todas as células que tem a função de defender o organismo, sendo que os linfócitos T-CD4+ são o seu principal alvo. Em pessoas que são portadoras do vírus HIV, a contagem de linfócitos fica abaixo de 200 células/mm3.
Embora não exista a cura para a Aids até o momento, a doença pode ser controlada através de medicamentos, que é um coquetel antirretroviral, que impede que a doença traga complicações e reforça seu sistema imunológico, contribuindo para que o portador possa viver de forma melhor e que não tenha mais a expectativa de vida diminuída por causa da doença.
Aqueles que por descuido tenham se colocado em alguma situação que possa representar uma possível infecção existe a profilaxia pós- exposição (PEP), que é um procedimento onde o indivíduo recebe a administração de medicamentos com o objetivo de impedir que a infecção possa se desenvolver. Existe ainda a profilaxia pré-exposicão (PrEP), que é oferecida também na rede pública e tem como objetivo proteger as pessoas que estejam sempre sujeitos a condições que apresentem riscos de contaminação.
A confirmação da infecção pelo vírus pode ser obtida através de exames de sangue. Existem hoje dois tipos de exame: o convencional (Elisa), que para se saber o resultado é necessário aguardar alguns dias. O outro, que é chamado de teste rápido, e seu resultado sai em apenas 30 minutos, é um teste também disponibilizado pelo SUS bastando para isso procurar os CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento).
Redatora Henri
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