Psoríase – O que é, Tipos de Tratamento

Entenda o que é Psoríase, seus sintomas, fatores desencadeantes, diagnóstico, tipos, tratamentos, prevenção e cuidados.

O que é a psoríase?

A psoríase, considerada como uma doença inflamatória da pele autoimune, crônica e não contagiosa é um distúrbio crônico que afeta a pele com lesões que são manchas avermelhadas e descamativas em placas que podem causar coceira, sensação de queimação ou dor no paciente.

Quais são os sintomas da psoríase?

Os sintomas da psoríase como: as manchas avermelhadas com escamas secas brancas ou prateadas (lesões); a pele seca e rachada; as unhas grossas, sulcadas, descoladas com depressões puntiforme e as articulações inchadas com rigidez desaparecem e reaparecem periodicamente.

Quais são os fatores desencadeantes da psoríase?

Os fatores desencadeantes da doença são: herança genética, infecções, sedentarismo, stress, tabagismo, traumatismos e uso de fármacos.

Foi comprovada também a relação da psoríase com a síndrome metabólica que é um conjunto de doenças associadas que podem aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Onde e como é realizado o diagnóstico da psoríase?

O diagnóstico da psoríase é realizado no consultório médico durante consulta por meio de avaliação das lesões. O médico pode solicitar uma biópsia ao paciente.

Quais são os tipos da psoríase e como são classificados?

A psoríase tem 8 tipos: Psoríase Artropática, Psoríase Eritrodérmica, Psoríase Gutata, Psoríase Invertida, Psoríase Palmo-Plantar, Psoríase Postulosa, Psoríase Ungueal, e Psoríase Vulgar que são classificados de acordo com a localidade e características das lesões. A Psoríase Eritrodérmica é o tipo mais grave da doença porque as lesões podem atingir 75% ou mais o corpo do paciente.

A psoríase tem cura e quais são os métodos de tratamentos?

A psoríase é uma doença sem cura e seus métodos de tratamentos são:

Tratamento para os casos leves e moderados: os tipos de tratamentos indicados para os casos leves e moderados são com corticoides tópicos, análogos de vitamina D tópicos, infiltrações com triancinolona, inibidores de calcineurina ou uso de tacrolimo a 0,1% tópico em conjunto com a fototerapia de UVB/PUVA ou banho de sol;

Tratamentos Sistêmicos são indicados para os tipos mais graves da psoríase com: metotrexato, acicetrina ou a ciclosporina.

Tratamentos com Ondas Infravermelhas e Fototerapia: os tratamentos com ondas infravermelhas e a fototerapia são eficazes porque os raios UV têm as seguintes ações: anti-inflamatória, antiproliferativa e imunossupressora que agem contra os mecanismos patogênicos da psoríase.

Lembrando que não é indicado o uso de corticoides por um longo período e os tratamentos naturais não substituem os tratamentos médicos.

Quais as partes do corpo que as lesões aparecem?

As lesões da psoríase podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas normalmente aparecem nas seguintes partes: couro cabeludo, cotovelos, joelhos, mãos, pés, tronco e rosto.

Os pacientes podem ficar com cicatrizes das lesões?

Sim. Quando os pacientes ficam com manchas residuais brancas ou escuras das lesões já cicatrizadas as opções estudadas com o dermatologista são: o uso de clareadores e lasers.

Quais as medidas que os pacientes de psoríase devem tomar?

Os pacientes com psoríase devem adotar as seguintes medidas: manter a pele sempre bem hidratada, adquirir um estilo de vida saudável e acompanhamento de um médico para evitar uma crise da doença.

Durante os períodos de crises os médicos recomendam aos pacientes um banho de sol diário por 1 hora no período da manhã, pois o sol tem efeito semelhante ao da fototerapia.

Quais as medidas de prevenção para a psoríase?

As medidas de prevenção para psoríase são: uma rotina de alimentação saudável, a prática de exercícios físicos de baixo impacto (caminhada, pilates, yoga, etc.) e manter os exames de rotina em dia.

Por que o acompanhamento psicológico é indicado aos pacientes?

O acompanhamento psicológico é indicado porque os pacientes com psoríase podem sofrer o afastamento social, depressão, preconceito e medo das pessoas com a doença.

Por Cassia Salla

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